bonito é azul e vermelho
-que nem os gringos-
e nós somos meros
espectadores.
lili
segunda-feira, 27 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
'Se não quer ler, podemos apagar as luzes' III
e ainda assim,
eu penso em ti
como um ser
radiante.
...e ando fazendo
bobagens, digamos,
pra tentar me
aproximar
de você.
continuo a fingir
te entender,
mesmo sem
saber por
onde andas,
pintor.
o seu olhar,
o seu alô,
o seu balé:
como me fazem falta!
a ausência fez
de você inteiro
mais adorável que nunca,
meu caro.
lili
eu penso em ti
como um ser
radiante.
...e ando fazendo
bobagens, digamos,
pra tentar me
aproximar
de você.
continuo a fingir
te entender,
mesmo sem
saber por
onde andas,
pintor.
o seu olhar,
o seu alô,
o seu balé:
como me fazem falta!
a ausência fez
de você inteiro
mais adorável que nunca,
meu caro.
lili
'A necessidade de assimetria' I
as suas pintas estão sumindo,
e meus ossos vão ficando rígidos
sem teu olhar.
não sei se ainda ligo.
não sei se te ligo,
disco o número familiar
nunca decorado,
escuto sua voz e espero
alguma reação.
o seu olhar confuso, do
qual não me recordo
como antes, me deixa
cinzenta, você ousa
tirar-me as cores.
não ousa nada. não
pensa
em nada, eu já sabia,
ao menos achava que
sim, mas você é
simplesmente tão
Insólito,
não é mesmo?
lili
e meus ossos vão ficando rígidos
sem teu olhar.
não sei se ainda ligo.
não sei se te ligo,
disco o número familiar
nunca decorado,
escuto sua voz e espero
alguma reação.
o seu olhar confuso, do
qual não me recordo
como antes, me deixa
cinzenta, você ousa
tirar-me as cores.
não ousa nada. não
pensa
em nada, eu já sabia,
ao menos achava que
sim, mas você é
simplesmente tão
Insólito,
não é mesmo?
lili
"Dentro desse mundo congelado eu posso andar livremente e sem ser notado" II
enquanto você
contempla a outra
direção,
eu lamento
o vazio ao
meu lado.
sei que minha
dança é pobre
e desajeitada,
mas seu castigo
não demandava
tamanha severidade.
o que agora
me resta é transitar
pelas sombras.
o mesmo vale
do filme que ainda
não vi, das músicas
que andava evitando.
contempla a outra
direção,
eu lamento
o vazio ao
meu lado.
sei que minha
dança é pobre
e desajeitada,
mas seu castigo
não demandava
tamanha severidade.
o que agora
me resta é transitar
pelas sombras.
o mesmo vale
do filme que ainda
não vi, das músicas
que andava evitando.
há! enganei a
penumbra e pude,
afinal, saber:
penumbra e pude,
afinal, saber:
você é um
Pintor
que não pinta.
lili
lili
quinta-feira, 23 de abril de 2009
curtinho
a corda frouxa
permite que
a mão hesitante
tenha sua chance.
Minto: permite
que o ombro
ansioso aproveite
mais um toque.
lili
permite que
a mão hesitante
tenha sua chance.
Minto: permite
que o ombro
ansioso aproveite
mais um toque.
lili
terça-feira, 21 de abril de 2009
'A primeira lei é a do insólito!'
são tantos pescoços
explodindo, fundindo-se
pelas ruas de sempre;
mais uns sorrisos,
(talvez uma gargalhada)
confortáveis e calorosos.
o abandono é impassível,
o plástico é amarelo,
as vezes até vermelho,
acolhedor como um
cigarro encontrado na
bolsa logo ao chegar em casa.
o desconexo agrega sentido
enquanto as cabeças se
inclinam pra trás sem
ligar pra chuva ou
outras coisas.
-lili
explodindo, fundindo-se
pelas ruas de sempre;
mais uns sorrisos,
(talvez uma gargalhada)
confortáveis e calorosos.
o abandono é impassível,
o plástico é amarelo,
as vezes até vermelho,
acolhedor como um
cigarro encontrado na
bolsa logo ao chegar em casa.
o desconexo agrega sentido
enquanto as cabeças se
inclinam pra trás sem
ligar pra chuva ou
outras coisas.
-lili
segunda-feira, 13 de abril de 2009
desastre iminente
Sem cerejas e
chocolate, eu sou
Tão
idiota, mais uma vez.
(Rompem-se os pontos
no estômago, que
ameaça sangrar)
Aqui não é a
estação das tulipas.
Aqui, a primavera
é indiferente
enquanto uma pilha
vaza e se esvazia
de carga.
Praga e Paris continuam
a assombrar-me com
imagens de janelas,
óculos,....
(..nunca pensei em vocês como semelhantes!)
Mas já cantavam em
uníssono a assustadora
previsão "o fim não tem fim".
lili
chocolate, eu sou
Tão
idiota, mais uma vez.
(Rompem-se os pontos
no estômago, que
ameaça sangrar)
Aqui não é a
estação das tulipas.
Aqui, a primavera
é indiferente
enquanto uma pilha
vaza e se esvazia
de carga.
Praga e Paris continuam
a assombrar-me com
imagens de janelas,
óculos,....
(..nunca pensei em vocês como semelhantes!)
Mas já cantavam em
uníssono a assustadora
previsão "o fim não tem fim".
lili
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