sábado, 9 de maio de 2009

Thelma, my one and only

e no meio do todo,
em mim ainda vazio,
eu te vi.

ao abrir de uma
porta, o acender
dumas luzes,
estavas sozinha
no escuro.

há tempos não
te via, e pensava
que assim seria,
após o grande
carnaval;

mas fizeste
com que eu
transbordasse,
como o ar que
enche o teu corpo

cortavam-me
o fôlego incessante-
mente,
com o desdém
do falso fabuloso.

queria que todos
ali se
fodessem.
querida, mais uma vez,
(você é certamente um
sinal, eu penso)
me salvou da solidão
de uma rua cheia
demais.

lili

2 comentários:

... disse...

nao tinha lido esse ainda, amei! demais! eh sobre quem?

anouk

maria alice vergueiro disse...

sobre a thelma, o dinosauro de borracha da foto!