segunda-feira, 1 de junho de 2009

insisto em afirmar que não sinto dor, sofrimento ou morte

ah, querido, eu ando
velha demais pra você;
o nosso amor foi minha
grande constante e, sem
você, não sei quem seria,
mas esse vício durou o
bastante, não era isso
o que eu intendia.

eu não lhe deixo
de uma vez só, essa
façanha ainda não
consigo, enquanto
sei que nós somos um
nó, que você foi o
meu melhor amigo;

a minha primeira visita
durante a manhã
e o mais doce
encontro antes de
dormir, não posso
mais ser a sua nhãnhã,
e temo, querido,
que irei conseguir.

-lili

Um comentário:

.luísa pollo disse...

maravilhoso!
guardarei isso como um futuro discurso para a pessoa certa.