máximo da tua
incapacidade de
amar. Museu de
vida fabricada,
mausoléu de infâncias
destruídas, gritando
no seu abraço frio.
Mais um câncer maligno.
A sua persona que
ainda cobra
caprichos, a
sua patologia
escondida pelo
sorriso afetado,
esse bando de
lembranças novas
que você empurra
insistente, se agar-
rando a nós como
uma inocente.
A sua solidão não-
declarada me vinga:
por todos os momentos
que você privou,
por me fazer desejar
pernas-grossas e olhos-azuis,
por inventar sua linhagem
pura e me trancar na
condição do judeu.
As construções de
areia que me roubaram
anos,
você ousa me puxar de volta.
Mas mal sabe
dos afagos que
agora ganho
pelas manhãs.
-lili
2 comentários:
como é bom olhar do topo com desprezo.
master piece
madrasta?
anouk
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