O pano listrado
que envolve meu pescoço,
não está ali para me aquecer
Apesar de fazê-lo.
Porque não puxa logo,
Pela ponta,
E acaba de uma vez essa volta?
Volta logo.
A regressão é dolorosa,
porém,
Aos poucos e levemente,
Involuntariamente [!]
Meu pé em ponta,
sobe minha perna,
Então aquele simples giro,
visando a volta,
torna-se eterna pirueta.
Bravo.
por anouk
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Um comentário:
Vejo circo e sensualidade no seu poema... e gostei do jogo de palavras, "volta", "volta".......
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