terça-feira, 2 de setembro de 2008

Índios

Até o amor Alheio
me é sufocante.

Cores,
Flores,
Corações,
Poemas,
Sorrisos.

essas cores, essas
cores são como facas!

No meu
Livro de
Amor
Terá
Sangue

E moedas brilhantes, e
pés esquerdos e torturas macias.

...é o Amor que me foi apresentado!

por lili

2 comentários:

daniela disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
daniela disse...

Amor é privilégio de maduros estendidos na mais estreita cama, que se torna a mais larga e mais relvosa, roçando, em cada poro, o céu do corpo
É isto, amor: o ganho não previsto, o prêmio subterrâneo e coruscante, leitura de relâmpago cifrado, que, decifrado, nada mais existe, valendo a pena e o preço do terrestre salvo o minuto de ouro no relógio minúsculo, vibrando no crepúsculo. Amor é o que se aprende no limite, depois de se arquivar toda a ciência herdada, ouvida. Amor começa tarde.

isso é drummond...