terça-feira, 16 de setembro de 2008

Respiração por combustão

A molécula de oxigênio
De uma só vez é quebrada
então,
Uma enorme labareda
Levanta o vôo fenixiano

Tão alto
pássaro belo voa
que o fogo,
(maior gerador de vôo)
Como mais leve elemento natural
Se vê em lugar de limite

Então as cinzas caem,
Como a gravidade
E de tudo isso
que surgem,
os pombos mortos,
esmagados no asfalto.

conclui-se: Pombos nada mais são que fenix queimadas.





por anouk

4 comentários:

maria alice vergueiro disse...

amei a conclusao e perdoo seu eu lirico por embelezar a natureza dos 'flangos': pombos são ratos com asas!!
-lili

Alex disse...

hdoaihdoashodhahda
Gostei!

Curti especialmente porque engloba muitos aspectos da realidade humana. O químico-biológico, O psicológico, As metáforas, as lendas, ...

Mas se não for muito rude de minha parte, mas por um lado já sendo, mesmo querendo só ajudar, eu gostaria de fazer uma crítica.

Não gostei do último verso, da conclusão. Achei que interrompeu uma espécie de freqüência do resto do poema...Não tem como explicar muito bem porque poesia é aquela coisa extremamente subjetiva. As palavras criam vida própria e tornam-se independentes de suas criadoras, o escritor.

Cada receptor da maravilhosa fragância mental-interpretativa, que é a poesia, a verá de um jeito.

:*

daniela disse...

gostei muito desse, anouk. embora tenha me lembrado aula de química hahaha. achei um pouco lisérgico. bacana!

Felipe Drummond disse...

a imagem foi show.