lia música nas rachaduras da parede,
que tomavam dimensão, me roubavam
carne e, robustas, corriam cantando;
surgiram no caminho areais em chãos
igualmente alvos e negros, invisíveis,
(no preto e branco, quem sabe não seriam
laranjas e azuis), que faziam correr
monstrengos e ondocas em suas
pequenas montanhas de grãos.
depois, os furos em madeira,
os rastros de cobre ou caneta,
os tijolos e fechaduras só
pararam de tentar falar alto e
as portas se abriram sem o
estardalhaço todo dos outros materiais.
-lili
2 comentários:
welcome to sacdepvietnam.blogspot.com
bad trip..
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