segunda-feira, 12 de maio de 2008

A morte


Falta de energia
Presença longe
Transpiro a falta
Deixo de transpirar

Energia que relaxa
Acumula correndo
E paro.
Chacra da coluna
Me encontro a dançar

Insecta. Meu sangue
Deixe-me tentar
Sentir o gosto
E acordar em rostos verdes

Cãibra. Preciso de ar.

          *          *          *

Que ar é esse que me parece cada vez mais denso? Meu cabelo cheira à química e parece desbotado. Meu cérebro aceita a química, massa encefálica que entrega minhas emoções. Corrosão. A química me transforma num réptil sem reconhecimento. Queria braços flexíveis como o Senhor Fantástico, assim alcançaria tudo o que quisesse. Talvez eu não saiba o que eu queira, ou já alcancei o que procurava. Tudo fica pra trás. Minha conquista escorre pelos meus dedos. Eu quero de volta.


por anouk

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