Que pena.
Flutua lenta
Ao chão.
Levanto.
Não encontro
O concreto
Que sangra meus dedos
Gaze,
Sinto-me múmia
O movimento se resume
Ao nada
Em nada, permaneço
Abraço o bege,
Grito por vermelho, enquanto
O tempo destroí
Os passos não dados
Fala coreografada
No silêncio,
Descolorido
Dedos machucados
Esmalte cor-de-rosa
O sangue escorre
Leva minha cor
Me encontro,
Sou o nada
Permaneço parada
Suplico por movimento.
por anouk
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