segunda-feira, 19 de maio de 2008

Remotos tempos de saquê

A lembrança se dissolve
Que pena.
Flutua lenta
Ao chão.

Levanto.
Não encontro
O concreto
Que sangra meus dedos

Gaze,
Sinto-me múmia
O movimento se resume
Ao nada

Em nada, permaneço
Abraço o bege,
Grito por vermelho, enquanto
O tempo destroí

Os passos não dados
Fala coreografada
No silêncio,
Descolorido

Dedos machucados
Esmalte cor-de-rosa
O sangue escorre
Leva minha cor

Me encontro,
Sou o nada
Permaneço parada
Suplico por movimento.

por anouk

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