quarta-feira, 11 de junho de 2008

Minha vida é uma Harpa sem cordas

O maestro me deixou
morta, ao lado
da cortina.

Não mais me conduz;
continuo ali,
aqui
desfalecida

Meu pé se arrasta,
Ouço o silêncio
dos seus dedos
sempre titubeantes

Pela janela
da salinha
os arbustos secos;
ainda havia orvalho na grama

As notas soltas
me dissipavam
com sua indiferença,
ali no chão

Com toques de letargia
me assassinei
envenenada
Onde estás?

No fim do palco
fui esquecida
ainda viva

por lili

2 comentários:

Cavalo Bundas Patas disse...

lili, nao adianta nao botar o nome, pq quando eh porcaria agnt ja sabe que eh sua!! aiiiiiiiii zuuueeeeeeeeeeiiiii!! to brincando, eu gostei, de verdade

... disse...

hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahahhahahahahahza

(anouk)

ps: eu realmente gostei.